segunda-feira, 12 de novembro de 2012

CUBA, O INFERNO NO PARAÍSO

Juremir Machado da Silva (Jornalista Gaúcho, da ala da esquerda, que está acompanhando o Governador Gaucho em "visita" a Cuba, não se sabe para quê).
Correio do Povo, Porto Alegre (RS)

Na crônica da semana passada, tentei, pela milésima vez, aderir ao comunismo. Usei todos os chavões que conhecia para justificar o projeto cubano. Não deu certo. Depois de 11 dias na ilha de Fidel Castro, entreguei de novo os pontos.

O problema do socialismo é sempre o real. Está certo que as utopias são virtuais, o não-lugar, mas tanto problema com a realidade inviabiliza qualquer adesão. Volto chocado: Cuba é uma favela no paraíso caribenho.

Não fiquei trancado no mundo cinco estrelas do hotel Habana Libre. Fui para a rua. Vi, ouvi e me estarreci. Em 42 anos, Fidel construiu o inferno ao alcance de todos. Em Cuba, até os médicos são miseráveis. Ninguém pode queixar-se de discriminação. É ainda pior. Os cubanos gostam de uma fórmula cristalina: ‘Cuba tem 11 milhões de habitantes e 5 milhões de policiais’. Um policial pode ganhar até quatro vezes mais do que um médico, cujo salário anda em torno de 15 dólares mensais. José, professor de História, e Marcela, sua companheira, moram num cortiço, no Centro de Havana, com mais dez pessoas (em outros chega a 30). Não há mais água encanada. 

Calorosos e necessitados de tudo, querem ser ouvidos. José tem o dom da síntese: ‘Cuba é uma prisão, um cárcere especial. Aqui já se nasce prisioneiro. E a pena é perpétua. Não podemos viajar e somos vigiados em permanência. Tenho uma vida tripla: nas aulas, minto para os alunos. Faço a apologia da revolução. Fora, sei que vivo um pesadelo. Alívio é arranjar dólares com turistas’. José e Marcela, Ariel e Julia, Paco e Adelaida, entre tantos com quem falamos,pedem tudo: sabão, roupas, livros, dinheiro, papel higiênico, absorventes. Como não podem entrar sozinhos nos hotéis de luxo que dominam Havana, quando convidados por turistas, não perdem tempo: enchem os bolsos de envelopes de açúcar. O sistema de livreta, pelo qual os cubanos recebem do governo uma espécie de cesta básica, garante comida para uma semana. Depois, cada um que se vire. Carne é um produto impensável.

José e Marcela, ainda assim, quiseram mostrar a casa e servir um almoço de domingo: arroz, feijão e alguns pedaços de fígado de boi. Uma festa. Culpa do embargo norte-americano? Resultado da queda do Leste Europeu? José não vacila: ‘Para quem tem dólares não há embargo. A crise do Leste trouxe um agravamento da situação econômica. Mas, se Cuba é uma ditadura, isso nada tem a ver com o bloqueio’. Cuba tem quatro classes sociais: os altos funcionários do Estado, confortavelmente instalados em Miramar; os militares e os policiais; os empregados de hotel (que recebem gorjetas em dólar); e o povo. ‘Para ter um emprego num hotel é preciso ser filho de papai, ser protegido de um grande, ter influência’, explica Ricardo, engenheiro que virou mecânico e gostaria de ser mensageiro nos hotéis luxuosos de redes internacionais.

Certa noite, numa roda de novos amigos, brinco que,quando visito um país problemático, o regime cai logo depois da minha saída. Respondem em uníssono:
Vamos te expulsar daqui agora mesmo’. Pergunto por que não se rebelam, não protestam, não matam Fidel? Explicam que foram educados para o medo, vivem num Estado totalitário, não têm um líder de oposição e não saberiam atacar com pedras, à moda palestina. Prometem, no embalo das piadas, substituir todas as fotos de Che Guevara espalhadas pela ilha por uma minha se eu assassinar Fidel para eles.

Quero explicações, definições, mais luz. Resumem: ‘Cuba é uma ditadura’. Peço demonstrações: ‘Aqui não existem eleições. A democracia participativa, direta, popular, é uma fachada para a manipulação. Não temos campanhas eleitorais, só temos um partido, um jornal, dois canais de televisão, de propaganda, e, se fizéssemos um discurso em praça pública para criticar o governo, seríamos presos na hora’.

Ricardo Alarcón aparece na televisão para dizer que o sistema eleitoral de Cuba é o mais democrático do mundo. Os telespectadores riem: ‘É o braço direito da ditadura. O partido indica o candidato a delegado de um distrito; cabe aos moradores do lugar confirmá-lo; a partir daí, o povo não interfere em mais nada. Os delegados confirmam os deputados; estes, o Conselho de Estado; que consagra Fidel’.Mas e a educação e a saúde para todos? Ariel explica: ‘Temos alfabetização e profissionalização para todos, não educação. Somos formados para ler a versão oficial, não para a liberdade.

A educação só existe para a consciência crítica, à qual não temos direito. O sistema de saúde é bom e garante que vivamos mais tempo para a submissão’.José mostra-me as prostitutas, dá os preços e diz que ninguém as condena:’Estão ajudando as famílias a sobreviver’. Por uma de 15 anos, estudante e bonita, 80 dólares. Quatro velhas negras olham uma televisão em preto e branco, cuja imagem não se fixa. Tentam ver ‘Força de um Desejo’. Uma delas justifica: ‘Só temos a macumba (santería) e as novelas como alento. Fidel já nos tirou tudo.Tomara que nos deixe as novelas brasileiras’. Antes da partida,José exige que eu me comprometa a ter coragem de, ao chegar ao Brasil, contar a verdade que me ensinaram: em Cuba só há ‘rumvoltados’.
http://www.correiodopovo.com.br/blogs/juremirmachado/?tag=viagem

Dossiê FARC, PT, Lula, Chávez, Correa e Foro de São Paulo - os computadores de Raúl Reyes

Paralelamente, as atividades narcogerrilheiras da organização se espalhariam pela América Latina, descentralizando-se, através de ‘dissidentes’ das Farc (e da ELN) que seriam ‘adotados’ pelos mais diversos ‘movimentos sociais’ e poderosas organizações criminosas (máfia chinesa, máfia russa, PCC, CV, Al Qaeda), todas escondidas por trás de grupos criminosos, aparentemente surgidos das práticas de crime comum (assalto, tráfico de drogas, seqüestros, contrabando, etc.). Afinal, quantas já são as denúncias, no caso do Brasil, por exemplo, de ligações das Farc com tantos desses grupos, que, realmente, diga-se de passagem, já adotam, visivelmente, táticas de ação de guerrilha!

As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia estão ensinando táticas de guerrilha aos assentados do MST em São Gabriel.
http://interpretacoesdeumsujeito.blogspot.com.br/2009/08/ruralista-acusa-mst-de-ter-aulas-de.html
Está em plena ação, declaradamente em São Paulo, mas em todo o brasil, o segundo braço armado do PT.
O primeiro é o MST, mais preparado para atuar e agir no campo, fora das cidades.
O segundo está preparado, em fase de testes finais, para agir em territórios urbanos.
Com os dois braço em ação o PT , a esquerda e os comuno-terroristas tem nas mão as armas para controlar e sitiar a população ordeira, colocando o país totalmente na praga socialista, com uma classe rica instaurada no Poder ou aliada ao Poder, mantida por uma classe povo, empobrecida, escravizada para sustentar os sitiantes no Poder.

E muita gente acreditava que a ditadura comunista não poderia acontecer no Brasil!
Pois bem, já começou a acontecer.
A decadência do país daqui para adiante já está sendo paulatina e progressiva.
O resto é consequência.

Em tempo: a Argentina nas mãos da terrorista Kirchner e a Venezuela nas mãos do terrorista Chávez também já estão falindo com a praga socialista, sem contar a Bolívia e o Equador, nas mãos dos terroristas Morales e Rafael Correa, que já estavam no buraco e lá permanecerão.
Cuba faliu! A extinta URSS faliu e os países da Europa imersos na crise atual- Grécia, Itália, Espanha, França e Portugal, somente por mero acaso e por mera coincidência, entraram no buraco com o domínio da esquerda/socialismo nesses países.

A CONSPIRAÇÃO DO SILÊNCIO
O Exército que se cuide!
As Forças Armadas estão paulatinamente sendo excluídas das decisões do governo. Perderam o status de ministérios para se transformarem em Comandos Militares, que em seguida desceria mais um degrau com a criação de um Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas. Nessa estrutura hierárquica os comandantes militares são nivelados a um secretário de ministério em termos salariais. E ganham menos disparado do que o ministro da Defesa, sempre nomeado um civil para marcar a presença do poder civil sobre os militares. 
O atual ministro da Defesa, Celso Amorim , recebe com a gratificação de conselheiro da Itaipu a importância de 46 mil reais, enquanto os comandantes militares ficam no teto do servidor público no valor de 26 mil e setecentos reais. São discriminados em paradas militares, ocasiões em que não podem freqüentar o mesmo palanque das autoridades civis. Menos ainda entrar num elevador se a presidente da república estiver dentro. Numa reunião, como a apresentação da criação da Comissão Nacional da Verdade, é excluído do palco, sendo alojado na platéia no meio das hienas que zombam e tripudiam as FFAA. 
Os comandantes militares sofrem toda sorte de discriminação e não se intimidam. Perdem a importância dentro do governo, mas não perdem a pouse! Procuram fazer média com os detratores, enchendo-lhes o peito de honrarias pelos ‘relevantes serviços prestados ao país e à instituição militar’! A impressão que passa é que a sem-vergonhice mora na mente e coração desses senhores, os quais confundem covardia com disciplina militar!
Na cadeia de insignificância das FFAA diminui-se o poder bélico da instituição, levando-a ao sucateamento do material para poder sobreviver. Espremem os vencimentos da tropa, deixando-a financeira e moralmente frustrada.
Ações subalternas são desenvolvidas com o objetivo de em breve transformar as FFAA em ‘um instrumento do estado brasileiro a serviço do governo eleito democraticamente’, como declarou em palestra o Comandante Militar da Região Sudeste, general Adhemar da Costa Machado Filho. 
Enquanto isso vê-se a criação de uma Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) formada por policiais militares de Forças Auxiliares dos estados, cuidadosamente selecionados, bem remunerados e equipados com modernas viaturas e armamentos de última geração. Os policiais militares que não fazem parte desse grupo de elite, recebem salários de fome e moram em casas humildes, muitas alugadas em favelas, quase sempre no meio da marginalidade, obrigando-os a se manter no anonimato, sob pena de sofrerem violência, traduzida quase sempre em assassinatos. Os desventurados que se viram no policiamento da cidade, e dão combate aos criminosos, empregam viaturas em más condições de uso, armamento obsoleto, bem inferior às armas vistas nas mãos dos criminosos. Vez por outra surge a novidade do emprego de motos de 125 cilindradas, risíveis diante das motos e carros possantes em poder dos bandidos. 
As FFAA e as Forças Auxiliares vão sendo desestruturadas enquanto organizações criminosas se espalham no campo e nas cidades.
1) No campo destroem-se propriedades particulares, invadem-se órgãos federais, e obstruem-se ferrovias e praças de pedágio. Reação do governo? Nenhuma. Pelo contrário; os baderneiros, pertencentes ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), recebem verbas federais repassadas a ONGs ligadas ao movimento. 
2) Nas cidades vêem-se facções criminosas que agem na área do tráfico de armas e tóxicos, deixando em pânico a população. Reações pífias são ensaiadas para dar uma resposta à população. A Marinha de Guerra é convocada para destruir barricadas e transportar militares em ações para desalojar os traficantes. Uma espécie de guerrinha à moda brasileira. Usam-se militares do Exército para patrulhar as ruas nas favelas. E um pouco de ação social, para fazer média com a imprensa, colocando fuzileiros navais para limpar encostas de morros. Os moradores sujam e os militares catam o lixo! Os militares também dão uma força protegendo trabalhadores que fazem obras de políticos ligados ao governo, em vielas e logradouros de favelas. Também são empregados no serviço sanitário ajudando a debelar a praga do mosquito da Dengue. 
Mas muita atenção com os préstimos nas favelas. Qualquer deslize de um militar, o mesmo será entregue aos leões, sendo julgado como criminoso comum pela justiça civil. 
Para evitar problemas no policiamento, a ordem é não confrontar-se com os marginais que saem dos bailes Funk embriagados, e ao passar por uma patrulha, xingam os soldados. “Ter sangue de barata, é o lema!” 
Militar e merda na atual conjuntura da vida nacional não tem muita diferença. Vejam-se os agentes do Estado que estão sofrendo pressões de uma comissão chamada da verdade, mas que não passa de uma reles ‘COMISSÃO DA CALÚNIA’ e um grupo de promotores públicos que se acha superior à justiça, passando por cima da Lei da Anistia. E se não bastasse, as autoridades militares viraram as costas para os agentes do estado. “O Exército não vai fazer nada!” É o que têm escutado aqueles que receberam ordens superiores para combater terroristas e guerrilheiros, colocando as suas vidas em perigo, a própria segurança da família, e hoje estão entregues ao ostracismo. 
Só isso: muito mais. 
1) O Exército está proibido de realizar solenidades em memória a Revolução de 1964. 
“- Esqueça o dia 31 de março de 64!” Ordenou nem mais nem menos do que o comandante do Exército, general Enzo Martins Peri, que tem agido como uma marionete, cumprindo fielmente as ordens do ministro da Defesa. 
2) Temos a Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República (SEDHPR), - chefiada pela comunista Maria do Rosário Nunes, que atua como o braço fascista do governo, perseguindo instituições, universidades; e, na maior desenvoltura, tomando conta das FFAA brasileiras e das Forças Auxiliares. Colocou de quatro o Exército; primeiramente ordenando que fosse retirado do site da Força, a alusão do feito na derrubada do governo João Goulart e a referência à Intentona Comunista de 1935; pressão que fez a ROTA, da polícia militar de São Paulo, seguir o exemplo, retirando matéria idêntica publicada na Internet. Depois impunha o descerramento de uma placa na Academia Militar das Agulhas Negras, assumindo que na instituição de formação de oficiais do Exército brasileiro, se pratica tortura contra cadetes. 
3) Neste momento abre-se um nova frente contra as FFAA brasileiras, excluindo a presença do Exército na recém criada Agência contra o Crime Organizado, entidade que promete combater e neutralizar o PCC (Primeiro Comando da Capital), organização criminosa que está exterminando a polícia de São Paulo. Para enumerar o seu poder de devastação, em menos de doze meses, foram assassinados cerca de 90 policiais militares e civis no estado de São Paulo. O PCC surgiu nas celas da penitenciária da Ilha Grande, em Angra dos Reis , durante a repressão militar nos anos 64/74, onde se encontrava presa uma boa quantidade de militantes da luta armada. Os criminosos aprenderam com os militantes da luta armada todas as técnicas de guerrilha urbana. 
A ausência do Exército nessa ‘agência’ tem os seus motivos psicológicos. O Exército deu uma surra nos comunistas que atentaram contra as instituições, querendo transformar o país numa republiqueta do proletariado. Permitir uma segunda derrota, desta feita sobre a ala urbana da companheirada comuno-petista que age nas cidades, seria apanhar duas vezes. Tem sentido!
‘Formarão a agência dita de inteligência os setores de inteligência e operacional das polícias Federal, Militar e Civil, Rodoviária Federal (PRF) e Estadual, Secretaria de Segurança Pública (SSP), Depem, órgão que administra as cadeias, Receita Federal, Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), Secretaria da Fazenda, polícia técnico científica, Ministério Público Estadual (MPE).’ (Fonte: Jorge Serrão).
Resumo da opera
As FFAA que se cuidem, em especial o Exército. O quadro que se assiste atualmente é muito pior do que o que provocou a queda do governo João Goulart. Antes uns dois ou três oficiais colocados em postos de comando davam apoio ao governo do senhor João Goulart. Atualmente o perigo começa no Forte Apache onde o comandante do Exército, por alguma razão, que a própria razão desconhece, passa a idéia que é uma autoridade sem expressão de comando, leniente, covarde, bajuladora, que não reage, nem quando recebe uma bordoada na cara. É igual a mulher de malandro: apanha e gosta!
Comandantes de grandes unidades têm demonstrado que se passaram de armas e bagagens para o lado do governo. Centenas de oficiais e graduados agem com a mesma disposição, e são vistos declaradamente infiltrados em listas de discussão, sem a menor cerimônia, metabolizando as mentes dos companheiros para que enxerguem como atividades normais, os desvios de conduta, tráficos de influência, assalto aos cofres públicos, e outras ações nada edificantes. Existe, inclusive, um movimento comandado por um capitão que escancara sua posição favorável ao governo, enaltecendo o ‘companheiro’ José Dirceu, aparecendo abraçado ao ex presidente Lula, concorrendo a cargo eletivo na legenda do Partido dos Trabalhadores, e falseando loiros e glórias que só ele enxerga no governo.
A adesão ao banditismo está se espalhando dentro das Forças, com total chance de haver um repeteco da Intentona Comunista de 35.
‘Dormir com um olho aberto!’ É o que se apreende nas atuais circunstâncias.

José Geraldo Pimentel

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