quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Pirara, Lethen, Território brasileiro pela submissão do Brasil, foi tomado pela ganância anglo-saxão

O ataque da oligarquia britânica está em marcha em todas as frentes.

É bom o Brasil ficar alerta para não perder outro taco das terras de Roraima.
Quem viver verá.
O Brasil perdeu o Território Pirara, perdeu Lethem, perderá o Território Raposa Serra do Sol,  o Território Yanomami,  o Território Balaio,  a Serra da Lua, por fim, tomarão todo o norte do Brasil; Criminosamente e cifrado, permitiram demarcar os TI em áreas contínuas, em cima do  solo  norte do Brasil com as maiores reservas minerais do mundo lá existente. Os intelectuais e políticos de Roraima se calam, não defende o Estado contra a cobiça do inimigo, achando que Roraima será o centro do mundo. Para os  anglo-saxão-americanos, somos e seremos para eles, apenas os escravos latinos. 

Sir Robert Hermann Schomburgk (5 junho 1804 – 11 maio 1865), explorador britânico, nasceu em Freiburg, Saxônia prussiana, filho de um pastor protestante. Em 1835, a ele foi confiado o comando de uma expedição à então Guiana Inglesa. Ele cumpriu sua missão (1835-1839) com grande êxito, e incidentalmente descobriu em 1837 uma planta aquática que posteriormente denominou Vitória-régia. Pirara é uma região da Guiana localizada em partes dos atuais territórios de Upper Takutu-Upper Essequibo e Potaro-Siparuni, na fronteira com o Brasil. Tem como limites os rios Ireng e Tacutu, a oeste, o rio Rupununi, a leste e sul, e a Serra de Pacaraima, ao norte.
Em 1841 voltou à Guiana, desta vez como oficial do Governo Britânico para mapear e fixar suas fronteiras. O resultado foi uma fronteira provisória entra a Guiana e a Venezuela, conhecida como a “Linha Schomburgk”, assim como a fronteira com a colônia holandesa do Suriname. Ele veementemente aconselhou a regulamentação da fronteira com o Brasil, já que alegou ter visto escravidão de índios locais – muitos dos quais já extintos – por brasileiros. Posteriormente, suas explorações nessa região geraria um conflito diplomático que seria denominado Questão do Pirara. Robert Schomburgk, em 1835, chegou até o forte São Joaquim, portanto no centro do Vale do Rio Branco sem que os portugueses desconfiassem de suas reais intenções. Schomburgk regressou a Londres, mas, em 1837, retornou à Guiana e continuou seus 'estudos geográficos'. Em seus relatórios, a Londres, Schomburgk dizia que a presença militar lusitana na região era precária, quase inexistente. Sugeriu, inclusive, que a Inglaterra deveria ocupar esses espaços 'vazios', mandando demarcá-los para os domínios de sua majestade inglesa e até de ocupá-los em caráter permanente. Os britânicos agiram argumentando que o território do Pirara era ocupado por tribos independentes que reclamavam a proteção inglesa, o Brasil (e sabemos porque), reconheceu 'provisoriamente' a neutralidade da área em litígio retirando seus funcionários civis e militares, com a condição de que as tribos continuassem independentes. Schomburgk aproveita a oportunidade e lidera, em 1842, uma expedição que assentou marcos fronteiriços, demarcando a fronteira sem a concordância do governo brasileiro. O resultado final deste engodo britânico foi submetido ao arbitramento parcial do incompetente Rei Dom Vitório Emanuel III, da Itália. Apesar dos esforços da diplomacia brasileira através de Joaquim Nabuco, do Barão do Rio Branco e do governo do Pará, através de Antonio Ladislau Monteiro Baena, em junho de 1904 sua Majestade o Rei Dom Vitório, deu a palavra final, retirando 19.630 km² do território brasileiro, pertencente ao atual Estado de Roraima, e entregou-os à Inglaterra'."   Pirara é uma região da Guiana localizada em partes dos atuais territórios de Upper Takutu-Upper Essequibo e Potaro-Siparuni, na fronteira com o Brasil. Tem como limites os rios Ireng e Tacutu, a oeste, o rio Rupununi, a leste e sul, e a Serra de Pacaraima, ao norte.  
LETHEM PERTENCIA A RORAIMA
Havia duas fazendas: a FAZENDA BOM SUCESSO (hoje Lethem), e a FAZENDA SÃO SALVADOR (hoje o Município de Bonfim), ambas fundadas em 1880 pelo cearense João Pereira da Silva. Após o estabelecimento da Fronteira pelo Laudo Arbitral do Rei da Itália Victor Manuel III (terceiro), em 6 de junho de 1904, a fazenda Bom Sucesso ficou na Guiana, tiveram que, alguns anos depois, vender tudo que possuíam para a Companhia Inglesa Dadanawa, que, na época, tinha como gerente o Mr (senhor) Melville. Na margem brasileira do Maú, Gabriel (Gabito) e estabelece-se na fazenda Passarão e o irmão Galdino situou a fazenda Aramirá. Gabriel e Galdino eram os filhos do senhor João Pereira da Silva. 

Serra da Lua Roraima: A mais conhecida alienação de terras em Roraima foi a “homologação” da Raposa Serra do Sol, com 1.700.000 hectares, quase do tamanho de Sergipe, referendada pelo STF. Estava em andamento secreto mais uma venda de terras brasileiras no Estado de Roraima, na Serra da Lua e suas vizinhanças. Uma ONG supostamente “ambiental” chamada ICMBIO - Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, está fazendo o levantamento geodésico da área.  A ICMBIO é estreitamente ligada a ONG chamada ISA – Instituto Sócio-Ambiental, um dos propugnadores e ativo participante da criação do mega latifúndio ianomâmi, homologado pelo então Presidente Fernando Collor. As terras cobiçadas ficam no município de Bonfim, que tem petróleo confirmado e, também por outra pura “coincidência”, fica na fronteira com a República da Guiana (ex-inglesa) e que, também por absoluta “coincidência”,  beirando a margem direita do Rio Tacutu, que tem na margem oposta e bem em frente (na Guiana), uma área também de “preservação ambiental” com mais de 400.000 hectares, a qual tem como “patrono”, nada menos que o diligente Príncipe Charles, da Inglaterra, apoiado pelo ISA-Instituto Sócio-Ambiental, sócio dos ingleses.  São 261 famílias, perfazendo 794 pessoas muitas, tal como as da Raposa / Serra do Sol, nasceram, criaram seus filhos e vivem até hoje na região, com suas famílias! Várias das fazendas tem título definitivo e registro, datado de 1914.

A Venezuela foi soberana, que não aceitou outro Laudo Arbitral de Paris em 1889, considera a área (quase 60% da Guiana) como uma “Zona en Reclamación” e não permite que nada seja feito no território a oeste do rio Essequibo, pois acredita que lhe fora subtraído indevidamente no século XIX pela Inglaterra. A disputa está em moratória. A Venezuela chama aquela região de “Guiana Essequiba”. E, vez por outra, a Venezuela cisma de querer retomar aquela área. É bom o Brasil ficar alerta para não perder outro taco das terras de Roraima.
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O domínio anglo-saxão segue os ensinamentos do Cientista Político Thomas Hobbes (1651): Thomas Hobbes (Malmesbury, 5 de abril de 1588 – Hardwick Hall, 4 de dezembro de 1679) foi um matemático, teórico político, e filósofo inglês, autor de Leviatã (1651) e Do cidadão (1651).

Notas:

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