sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Colapso cultural Kerry Bolton escreve: é uma "revolução mundial"

Lenine disse:  a minoria organizada vai derrotar a maioria desorganizada
    Se continuarmos a fazer as coisas como de costume, desinformados, sem consciência do que está acontecendo, então essa pequena minoria que tem o plano e são ótimos em organizar os desinformados e perdidos, certamente terão o seu plano realizado;
    A Agenda Global de pessoas e grupos de esquerda delineando seu plano, em suas próprias palavras, a maioria destes planos à céu aberto. E são idéias marxistas das piores! E quanto ao Islã militante, nossas fronteiras abertas, a dívida pública;
    Sejamos astutos em perceber que serão apenas os filhos e netos que pagarão o preço terrível de viver nesta sociedade que eles os comunistas estão tentando criar.
    A América está enfrentando muitas ameaças graves agora mesmo! a mais terrível é porque está nos destruindo por dentro! através do politicamente correto  está nos levando a perder a nossa capacidade e o emburrecimento, de chamar o mal de mal, e se levantar contra ele! Tememos pelo nosso país! Lutemos por ele!
    Toda vez que uma civilização declina ou um país cai militarmente ou economicamente, alguém preenche a lacuna. E se você olhar o mundo agora, será a China que está maciçamente armada. Temos a Rússia, que está se tornando cada vez mais beligerante, você tem o mundo islâmico radical que trabalha de mãos dadas com os russos e os chineses o tempo todo. Você tem a América Latina praticamente vermelha. Você tem uma neutra Europa socialista. Então a América não tem tantos amigos assim pelo mundo. Isso não só vai afetar somente a América, vai afetar cada país restante do mundo livre! Quem vai se levantar contra a China, senão a América?  Quem vai enfrentar os russos?  A Europa? Austrália? Nova Zelândia? Canadá? Sem Chance! Se a América... - e este é o ponto que os americanos precisam entender - se a América declina economicamente ela cai militarmente. Se a América cai militarmente, Todos nós caímos juntos! O mundo livre está acabado! E  estará acabado por muito, muito tempo! [10]

Kerry Bolton pelo seu livro que se chama "Revolution from Above" rede obscura de banqueiros que controlam uma grande parcela de poder político e econômico do mundo.
Na revolução de cima, Dr. Bolton demonstra que a suposta rivalidade entre os movimentos e o capitalismo de inspiração marxista tem sido sempre uma ilusão. O marxismo, comunismo e do liberalismo têm sido e continuam a ser explorado pelas forças do capitalismo internacional para promover sua agenda global, apesar de suas divergências de superfície. Dr. Bolton mostra que o objetivo final do capitalismo é a criação de uma sociedade coletivista mundial de consumidores, e o marxismo é apenas um meio de alcançar isso. Ele traça essa idéia volta a Platão, através da Illuminati, os maçons, a Revolução Francesa, e do comunismo, e examina a evidência para a existência de uma rede obscura de banqueiros que controlam uma grande parcela de poder político e econômico do mundo. Em seguida, ele discute os vários instrumentos Esta rede usa para manter o controle, tais como fundações isentas de impostos e grupos de reflexão. Dr. Bolton também revela como os governos capitalistas realmente trabalhou de perto com os regimes comunistas e, de fato, os esforços genuinamente anti-comunistas frustradas durante a Guerra Fria. Ele discute o impacto que isso teve na sociedade ocidental, resultando em tendências como a revolução sexual e a promoção do uso de drogas. Dr. Bolton, em seguida, nos traz up-to-date, discutindo o papel do recente "primavera árabe" nestes desenvolvimentos em curso. Um nunca será capaz de ver a história moderna da mesma forma novamente depois de ler os argumentos do Dr. Bolton e examinar os elementos de prova. KR Bolton possui doutorado em Teologia Histórica e Teologia; Ph.D. (Hist. Th.), Th.D. , bem como em outras áreas. Ele é um escritor contribuindo para O Jornal de Política Externa e Fellow da Academia de Pesquisa Social e Política na Grécia. Seus trabalhos e artigos foram publicados por ambos os meios acadêmicos e populares, incluindo o International Journal of Social Economics; Journal of social, política e Estudos Econômicos; Geopolitika; Assuntos mundiais; Índia Trimestrais; e O Iniciado: Revista de Estudos tradicionais. Seu trabalho foi traduzido em russo, vietnamita, italiano, checo, letão, persa e francês

A palavra mágica é monopólio. “Um monopólio que abarca tudo, não só o controle do governo, o sistema monetário e todas as propriedades, mas também um monopólio que, como as empresas que emula, se autoperpetua e é eterno”. (Kerry Bolton)



Bolton escreve, é  uma "revolução mundial" a CFR
Desde os tempos do Presidente Woodrow Wilson que os EUA têm investido numa politica externa que tem sido ditada pelos banqueiros internacionais, principalmente através do CFR. Esta política externa nada mais é que uma "revolução mundial", vasta, extensa e subversiva que nem mesmo Trosky e os Bolcheviques chegaram algum dia a promulgar. [p. 227]

Resultado de imagem para “Council on Foreign Relations” CFR
CFR
O CFR Conselho de Relações Exteriores foi fundada em 1921 por Edward Mandell House. Casa "House" era marxista cujo objetivo era socializar os Estados Unidos. Em 1921, Casa e seus amigos formaram o “Council on Foreign Relations” CFR, cuja finalidade desde a sua concepção era destruir a liberdade e a independência dos Estados Unidos, e levar o país a um governo mundial.[6] era liderado pela mesma camarilha de plutocratas que, com os seus aliados académicos e jornalísticos, conduziam a economia Americana e a política externa através da presidência de Woodrow Wilson (1913 and 1921). O CFR e o seu gémeo transatlântico, o "Royal Institute of International Affairs" (com sede em Londres), foram na verdade concebidos no dia 30 de Maio de 1919, no Hotel Majestic em Paris, durante as negociações do Tratado de Versailles. Estas duas instituições têm sido as pedras angulares da estrutura de poder global da plutocracia organizada dede então. Os tiranos Soviéticos Lenine e Stalin não eliminou todos os seus rivais domésticos para se tornar num mero lacaio dum poder externo e internacionalista. Portanto, a Guerra Fria não foi no seu todo um falso conflito.[3]. Hoje, o "Council on Foreign Relations" CFR, opera através de instituições financiadas pelo governo, mascaradas de organizações independentes agindo para promover ideais nobres, tais como "National Endowment for Democracy", "Freedom House" e o "International Republican Institute".

Em 1973 Newell nos EUA escreve: Nosso próprio governo não age mais no seu próprio interesse, já não ganhamos nenhuma guerra que lutamos e estamos  constantemente a amarrar-nos a acordos internacionais, pactos e convenções. E, nossos líderes têm desenvolvido preferências flagrantes para URSS comunista, Cuba comunista, e a China comunista, enquanto eles continuam a trabalhar para o governo do mundo, que tem sido sempre o objetivo do comunismo.
Resultado de imagem para Comissão trilateral
Comissão Trilateral
Em 1973, A Comissão Trilateral foi fundada a trabalhar para o mesmo objetivo: um governo mundial. Zbigniew Brzezinski de "Between Two Ages" foi publicado em 1970, enquanto ele era um professor em Nova York. David Rockefeller leu o livro e, em 1973, lançou a nova Comissão Trilateral, cujos objetivos incluem a ligação entre a América do Norte, Europa Ocidental e Japão "nas suas relações económicas, as suas relações políticas e de defesa, as suas relações com os países em desenvolvimento, e suas relações com países comunistas ". Rockefeller nomeado Zbigniew Brzezinski para ser o diretor da Comissão Trilateral. Na página72 Brzezinski escreve: “O marxismo é simultaneamente uma vitória do homem ativo sobre o homem passivo, da razão sobre a crença”, Na paina 83 afirma: “O marxismo, disseminado popularmente em forma de comunismo, representa o maior avanço na habilidade do homem para conceituar sua relação com o mundo”. E na página 123 encontramos: “O marxismo proporciona a melhor compreensão da realidade contemporânea”.  Começando com Jimmy Carter, todos os presidentes recentes, incluindo o presidente Clinton, ter prontamente preenchido suas administrações com os membros do Conselho de Relações Exteriores e da Comissão Trilateral.
Resultado de imagem para Comissão trilateral
Blube Bildeberg
Criado em 1958, seria composto por todos os presidentes dos EUA vivos, os dirigentes da Coca-Cola, da Ford, do Banco Mundial, do FMI, da Otan, da OMC, da ONU, diversos primeiros-ministros de vários países, representantes de várias casas reais européias e dos mais influentes meios de comunicação, por Henry Kissinger, pelas famílias Rockefeller e Rothschild, entre outros. Seria uma sociedade secreta, aristocrática e global, que  controlaria não só os governos mais poderosos do mundo, mas que também decidiria os rumos de todos os setores da vida das pessoas sobre a Terra; o clube tenciona, em resumo, dominar o mundo e todos os seres humanos através da instalação de um único governo e um só exército, sistema jurídico, econômico, monetário e educacional, utilizando para isso os mais importantes meios de comunicação e sofisticados métodos psicológicos.      A ONU seria uma fachada para a implantação de todos esses procedimentos. os antecessores dos bilderbergers foram os autores do Priorado de Sião. Apenas os próprios participantes podem assistir às reuniões [9].
Resultado de imagem para Soros daesh isisResultado de imagem para global agenda Emirates
Resultado de imagem para global agenda 2014 Clinton
Resultado de imagem para The Global Agenda Councils Clinton
Agenda Global
George Soros  controla e financia centenas de políticos e organizações de esquerda através de suas Fundações Open Society não transparentes, ONGs, nos EUA, suas fundações têm organizado e financiado organizações de esquerda que buscam destruir a América.
    Documentos  vazados revelam que Soros e Clinton estão usando muçulmanos para prosseguirem com a Agenda Global. Esmagar a Europa com milhões de imigrantes muçulmanos violentos. Soros tem Barack Obama para aumentar o fluxo de muçulmanos que migram para os Estados Unidos incubindo Hillary para adicionar mais 500% de migrantes muçulmanos. George Soros é o arquiteto da invasão muçulmana da Europa. Soros está trabalhando agressivamente para reprimir a liberdade de expressão para censurar a linguagem no Parlamento Europeu  e aprovar uma legislação que caracteriza o anti-muçulmano como discurso de ódio punível de prisão. Quando Obama assumiu o cargo seu patrimônio disparou para quase U$ 30 bilhões [8].

O que foi a Escola de Frankfurt?
Bem, nos dias que se seguiram à Revolução Bolchevique na Rússia, acreditava-se que a revolução do proletariado iria varrer a Europa e, eventualmente, chegar aos Estados Unidos. Mas isto não aconteceu. Mais para o final de 1922, a Internacional Comunista (Comintern) começou a considerar as lições que se poderiam extrair disto e sob iniciativa de Lenine, decorreu um encontro no Instituto Marx-Engels em Moscovo. O propósito deste encontro era o de esclarecer, e dar efeito concreto, à revolução cultural Marxista.
Resultado de imagem para Rothschild e Rockefeller na escola de frankfurt
Escola de Frankfurt “terminou” em 1933 quando Hitler ascendeu ao poder; — nos anos 60, Marcuse tornou no "Grand Old Man" da "Nova Esquerda", e a par com o seu colega Wilhelm Reich, o principal ideólogo da "revolução sexual". Bolton documenta como o aborto, o homossexualismo, o feminismo, a música psicadélica e a arte degenerada foram fomentadas pela CIA e largamente financiadas pelo Grande Capital de Marx e pelas organizações com isenção fiscal tais como: a Ford, Carnegie e  Rockefeller. 
Quando isso aconteceu, todo este grupo de academicos Comunistas, e de forma irónica, transladou-se da capital financeira da Alemanha para a capital mundial do capitalismo, Nova York. Aí, o Instituto Frankfurt exilado foi recebido pela Columbia University. Membros proeminentes como Herbert Marcuse e Franz Neumann passaram os anos 40 dividindo o seu tempo entre as prestigiosas universidades Ivy League e a  "Office of Strategic Services", que mais tarde se tornou na CIA (Central Intelligence Agency).

O progresso do colapso cultural
1. Remoção da narrativa religiosa da vida das pessoas, substituindo-a com a escada rolante do "progresso" científico e tecnológico.
2. Eliminação dos papéis sexuais tradicionais através do feminismo, da igualdade de género, do politicamente correcto, do Marxismo cultural, e do socialismo.
3. Atraso ou abstenção na formação familiar por parte das mulheres como forma destas buscarem estilos de vida carreiristas ao mesmo tempo que os homens aguardam num limbo confuso.
4. Diminuição das taxas de natalidade da população nativa.
5. Medidas governamentais de imigração em massa tendo em vista a prevenção do colapso económico.
6. Recusa dos imigrantes de se adaptarem, forçando a nação anfitriã a adoptar rituais estrangeiros ao mesmo tempo que é demograficamente suplantada.
7. População nativa começa a ser marginalizada no seu próprio país.
Todos os adversários políticos são catalogados de "racistas" "homofóbicos" "misóginos" 
O Marxismo Cultural é a táctica primária da esquerda militante. Escola de Frankfurt  eles desenvolveram tácticas que visavam a implementação da revolução comunista. Este ataque consiste na ridicularização, no envergonhar, na vitimização, na personalização da vítimas, na colectivização da culpa, nos gatilhos emocionais, na contagem de “estórias”, na infiltração de instituições de comunicação (órgãos de informação, universidades, cultura popular, “peritos” científicos), no pensamento de grupo aceitável e “não-aceitável”, na mobilização de grupos de interesse, no suborno , na rejeição de responsabilidades (aborto), e na repetição ad nauseum  Todos os adversários políticos são catalogados de "racistas" quando são contra a imigração em massa, de  "homofóbicos" quando defendem que o casamento é entre um homem e uma mulher, ou de "misóginos" quando defendem que existem distinções fundamentais entre o homem e a mulher. Olhando para as acções dos esquerdistas segundo este prisma, fica mais fácil entender as suas motivações, e construir rotinas de refutação mais eficazes [1]
Analfabetismo funcional endêmico
Estudantes da Universidade do Oregon protestam em maio passado.
Estudantes da Universidade do Oregon protestam.  AP
De que modo a pichação, a destruição do patrimônio e a depredação das escolas invadidas podem colaborar para com melhores estruturas escolares? De que forma oficinas de masturbação, miçangas, capoeira, feminismo, pichação, malabares e hip hop podem contribuir em um universo de analfabetismo funcional endêmico (incluindo professores)?

    Querem jogar fora a verdadeira História. Imoralidade sendo ensinada nas escolas, os pais ingenuamente não percebem que existe uma batalha acontecendo. 
Uma sociedade de mentirosos emasculados é mais fácil de controlar
   Quando as pessoas são forçadas a permanecer caladas quando lhes é dita a mais óbvia das mentiras, ou pior ainda quando são obrigadas a repetir elas mesmas a mentira, elas perdem o seu sentido inquisitor. Concordar com mentiras óbvias é co-operar com o mal, e em menor escala, tornar-se ela mesma também maligna.  A capacidade da pessoa de resistir a qualquer coisa é corroída e até destruída. Uma sociedade de mentirosos emasculados é mais fácil de controlar. [3] A ONG com o nome de Southern Poverty Law Center é um grupo esquerdista  como forma de demonstrar que outros grupos esquerdistas estão certos não é muito eficiente. Para se ver o quão ridícula esta lista de "blogues de ódio" é, basta citar que um dos blogues que a SPLC acusa de ódio é um site que visa reportar as instâncias onde um HOMEM é falsamente acusado de ter violado uma mulher. Portanto, segundo a mente feminista das do grupo, um site que demonstra como muitas mulheres MENTEM quando acusam um homem de as ter "violado" está a fomentar "ódio".
Resultado de imagem para destruição dos valores tradicionais e das instituições sociais
Destruição da Família
Destruição dos valores tradicionais e das instituições sociais, especialmente a família
a Esquerda genérica é a criação e a protegida do verdadeiro poder - o Grande Capital -, e a dissolução das nações Cristãs ocidentais tem sido o propósito da elite financeira cosmopolita há já muito tempo. É precisamente por isso que o livro de Kerry Bolton se chama "Revolution from Above". -  O autor foca-se maioritariamente na destruição dos valores tradicionais e das instituições sociais, especialmente a família, através da política, do mundo académico e dos meios de informação. O casamento, como instituição, é fundamental e importante para a estabilidade da sociedade. No entanto, o feminismo destruiu as mulheres de tal forma que casar com uma mulher ocidental é, hoje, um risco muito grande para os homens que tenham uma visão mais tradicional da vida.
    A verdade está a vir ao de cima e a onda anti-feminista está a crescer. porque os governos ocidentais - aliados ao Grande Capital - viram com bons olhos a remoção da mulher do ambiente doméstico e a sua inserção no mercado de trabalho; como tal, tanto os governos como o Grande Capital financiaram o feminismo (coisa que fazem até hoje).
    O mesmo pode ser dito em relação ao movimento homossexual: se não fosse a sua utilidade como arma para a destruição do casamento (algo já admitido pelos próprios activistas homossexuais), a sua influência seria largamente marginal e insignificante.
    Os homossexuais são menos de 3% da sociedade ocidental, e as feministas em média ganham muito menos dinheiro que os homens. Devido a isso (demografia e dinheiro) os seus movimentos nunca teriam obtido a proeminência actual se não existissem financiadores e governos ideologicamente interessados nos efeitos sociais destes ditos movimentos. 
As “fabricadas” feministas não aguentam movimentos que lutem por poder que elas queiram para si, e como tal, elas respondem da única forma que sabem a quem o faça: com mentiras e distorções da realidade, quem parece advogar a promiscuidade sexual como forma de fomentar um certo tipo de movimento, são as feministas. como se pode ver; "Não aceito que me julguem pelo número de pessoas com quem me relaciona sexualmente"; "uso o meu corpo para conseguir o que quero"; "Não abro mão do meu prazer só para agradar outra pessoa"  etc, etc. O foco deste movimento parece ser o sucesso sexual. Ou seja, para se ser uma boa feminista, tem que ser "pegada" por vários homens. As feministas são apenas "idiotas úteis" que a elite esquerdista usa para atingir os seus fins totalitários. Quando a elite finalmente atingir os seus propósitos, as feministas levarão o proverbial chute no traseiro.
A família Rockfeller: sua resoluta intenção de destruir os EUA e, com o tempo, reconstruir o poder dos russos
A fabulosa riqueza da família Rockfeller e de seu praticamente ilimitado poder econômico e político que, segundo a propaganda oficial, se ocupa em "alimentar" os famintos dos países do Terceiro Mundo, de educar o pobres através de uma miríade de benevolentes fundações e sociedades, e na construção da infra-estrutura de nações subdesenvolvidas e devastadas pelas guerras, muito poucos autores apresentaram o aspecto mais evidenciado da família Rockfeller: sua resoluta intenção de destruir os EUA e, com o tempo, reconstruir o poder dos russos (se lhes parece incrível, continuem lendo), como país independente, como explica Eustace Mullins, em seu surpreendente trabalho Murder By Injection: The Medical Conspirace Agansti America, que ocorre através do seu “plano de fomento do monopólio, com o estabelecimento de fundações para ganhar poder sobre os cidadãos americanos”, e finalmente subjugar a todos pelo poder da ditadura mundial unindo o mundo sob o estandarte de um Governo Mundial.
Estreita relação que tiveram, no passado, os Rockfeller com seus supostos arquiinimigos, os comunistas. 
De fato, embora os paralelismos entre os Rockfeller e os russos há muito tempo tenham sido suprimidos, o maior segredo de todos, o de que o financiamento da revolução bolchevique foi proporcionado pelos super capitais americanos, continua enterrado porque a família Rockfeller, através de suas organizações – o CFR, o CT, e o Clube Bilderberg, etc – possui os principais meios de comunicação e as empresas editoriais dos EUA.O doutos Anthony Sutton, em Wall Street and Bolshevik Revolution, explica: “Nada praticamente foi escrito sobre estreita relação que tiveram, no passado, os Rockfeller com seus supostos arquiinimigos, os comunistas. 
Porque multimilionários como os Rockfeller financiam e colaboram com alguns comunistas e marxistas que juraram publicamente acabar com eles?
Existiu um aliança contínua, embora escondida, entre os capitalistas e os revolucionários socialistas em benefício mútuo”. Sutton realizou um trabalho notável, documentando a insidiosa traição da elite americana dos arquimilionários, entre os quais encontravam-se Rockfeller e os banqueiros de Wall Street, ao financiar  a revolução e o governo mais   todos os  tempos. Se alguma vez você se perguntou porque os mais ricos quiseram ter relações com o comunismo, aqui está a resposta que você procurava. Gary Allen, no Rockfeller File faz eco às descobertas e aos sentimentos de Sulton, quando afirma: “E o mais surpreendente é a quantidade de provas púbicas que existem a respeito.”
    Porque multimilionários como os Rockfeller financiam e colaboram com alguns comunistas e marxistas que juraram publicamente acabar com eles?, pergunta o jornalista Gary Allen no citado livro. As vantagens dos comunistas são óbvias. Porém, quais benefícios obteria o Ocidente, lider do capitalismo e da liberdade, com tudo isso?
     Gary Allen continua falando da existência “de evidentes influências” por trás dos comunistas, quando diz: ” Enquanto o objetivo de J. P. Morgan era o monopólio e o controle da indústria no final do Século XIX. J. D. Rockefeller, a alma mater de Wall Street, entendeu que a melhor maneira de conseguir um monopólio que não pode ser removível era por via geopolítica. Fazer com que a sociedade trabalhasse em favor dos monopolistas com a desculpado interesse público”.

     Frederick C. Howe explica em Confessions of a Monopolist (1906) como funciona a estratégia na prática: “Estas são as regras dos grandes negócios: consiga um monopólio e faça com que a sociedade trabalhe para você. Enquanto acreditarmos que os revolucionários e os capitalistas internacionais estão às turras, deixamos de ver um ponto crucial (...) a associação entre o capitalismo monopolista internacional e o socialismo revolucionário para um benefício mútuo” [7].

     Um dos méritos do livro é facto de não só listar neo-conservadores infames sedentos de guerra como John Podhoretz, William Kristol, e Paul Wolfowitz, mas também figuras menos conhecidas tais como Max Schachtman e os seus discípulos tais como Tom Kahn, que teve influência considerável sobre a politíca externa de Reagan, e Carl Gershman, que por muitos anos foi o chefe da "National Endowment for Democracy".

     Todas estas pessoas eram Trotskyists que, a dada altura, mudaram a sua estratégia e enrolaram-se com as Listras e as Estrelas [ed: traindo a bandeira americana] como forma de avançarem com a ideia da revolução mundial de um modo mais eficaz.
    
    Pode-se dizer que, de certa forma, os maiores inimigos do estilo de vida e dos valores morais do mundo Ocidental são os próprios governos ocidentais.

Notas de referência:
Kerry Botton. O livro contém também capítulos valiosos em torno do papel de Wall Street nas revoluções mundiais - desde a usurpação da Rússia por parte dos Bolcheviques em 1917, até aos fortemente subsidiados e amplamente notificados golpes de estado dos últimos anos - tais como as "revoluções coloridas" das várias repúblicas Soviéticas até à Primavera Árabe.
[1]http://omarxismocultural.blogspot.com.br/2013/06/a-estrategia-da-escola-de-frankfurt.html
[2]http://omarxismocultural.blogspot.com.br/2012/10/politicamente-correcto-vinganca-do.html
[3] http://mudancaedivergencia.blogspot.com.br/2012/11/sociedade-fabiana-quem-sao-quem-serve.html
a)a identidade e os objectivos da Sociedade Fabiana representados pela Internacional Socialista e pelos partidos tais como o Partido Trabalhista, por um lado, e os objetivos e interesses financeiros internacionais representados pelas Nações Unidas e pelo Grupo Bilderberg “um governo mundial unido” (Birrell, 2013),
b) A conexão entre a Sociedade Fabiana e os interesses financeiros subversivos.
c) A Sociedade Fabiana, o Partido Trabalhista, e o controle Fabiano da classe operária 
d) A Sociedade Fabiana e o seu controle da sociedade moderna
f)  A Sociedade Fabiana e a ditadura
g) A Sociedade Fabiana e o Governo Mundial
h) A Sociedade Fabiana e o Grupo de Bilderberg (Comissão Trilateral, CFR)
[4] http://omarxismocultural.blogspot.com.br/2013/09/a-revolucao-que-vem-do-topo.html
[5] http://mudancaedivergencia.blogspot.com.br/2012/09/a-presidenta-dilma-aproveitou-sua-ida.html
[6] http://themillenniumreport.com/2016/02/the-council-on-foreign-relations-and-the-trilateral-commission/
[7] http://www.alertatotal.net/2016/09/comissao-trilateral-uma-organizacao.html
[8] http://intelligentuspolitics.com/soros-and-clinton-using-muslims-to-pursue-global-agenda/
[9] http://thoth3126.com.br/grupo-bilderberg-nova-ordem-mundial-illuminati/
[10] https://tercalivre.com/2016/09/03/idiotas-uteis-catolicos-de-soros/
[11] Trevor London

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

O Concílio Vaticano II foi uma das maiores calamidades, se não a maior, da História da Igreja. Seus documentos oficiais silenciaram sobre os maiores inimigos da sociedade, o comunismo e o socialismo. Mistificaram a mensagem de Fátima alertando para os males da Rússia

Assim, ao contrário dos Concílios anteriores, o Vaticano II não condenaria os erros da época, quer teológicos quer filosóficos. O historiador francês Philippe Levillain avaliou isto com precisão: “A primeira definição do Concílio, clara e decisiva, foi negativa. O Vaticano II não irá fazer condenações. Sobre este ponto, as palavras de João XXIII dificilmente permitem quaisquer [outras] interpretações”.
Em outras palavras, o significado prático do assunto Fátima passou a ser: o comunismo está morto, a Rússia está em franco processo de conversão e já começou uma nova era, a Civilização do Amor. Nesse contexto, os eventos religiosos autorizados por Putin – tanto os promovidos pela Igreja Católica quanto pela Igreja Ortodoxa – salpicam com água benta a face da nova Rússia. Com isso a edulcoração do comunismo russo no regime de Putin atinge o seu clímax.
  • Foi uma série de conferências realizadas entre 1962 e 1965, consideradas o grande evento da Igreja Católica no século 20. Com o objetivo de modernizar a Igreja e atrair os cristãos afastados da religião, o papa João XXIII convidou bispos de todo o mundo para diversos encontros, debates e votações no Vaticano. Da pauta dessas discussões constavam temas como os rituais da missa, os deveres de cada padre, a liberdade religiosa e a relação da Igreja com os fiéis e os costumes da época. “O Concílio tocou em temas delicados, que mudaram a compreensão da Igreja sobre sua presença no mundo moderno. Foram repensadas, por exemplo, as relações com as outras igrejas cristãs, o judaísmo e crenças não-cristãs”, diz o teólogo Pedro Vasconcelos, da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo. Após três anos de encontros, as autoridades católicas promulgaram 16 documentos como resultado do Concílio. Muitas novidades apareceram nas questões teológicas e na hierarquia da Igreja. O papa, por exemplo, aceitou dividir parte de seu poder com outros cardeais. E as missas passaram a ser rezadas na língua de cada país – antes eram celebradas sempre em latim! Na questão dos costumes, porém, o encontro foi pouco liberal. A Igreja continuou condenando o sexo antes do casamento e defendendo o celibato (proibição de se casar e de transar) para os padres. No quadro ao lado, você confere o que mudou – e o que ficou na mesma – depois dessa reforma na Igreja Católica [7].
Afirmar-se socialista é uma etiqueta da moda ostentada em muitos ambientes. O aplauso midiático costuma gratificar os que, por convicção ou faceirice, assim se exibem. Mas para os ativistas encastelados nas siglas partidárias ou em ONGs ecotribalistas, espécie de religião. Tanto socialistas quanto comunistas, em variados graus ser socialista é muito mais do que modismo ideológico: significa a adesão a uma de adesão ou iniciação, fazem parte de uma única seita revolucionária, atéia, materialista e hegeliana, cuja ação tem uma abrangência universal, voltada para a destruição da Igreja e da civilização cristã.
     Teve percepção do caráter sectário do socialismo bolivariano Xavier Legorreta, chefe da Seção da América Latina da associação de direito pontifício Ajuda à Igreja que Sofre. Com efeito, ao analisar o resultado do referendo sobre a reforma da Constituição venezuelana, realizado em fevereiro de 2009, comentou:
     "Cabe afirmar que o chavismo se converteu em uma espécie de religião na Venezuela. A linguagem, a forma de se apresentar, as conversas e discussões, tudo gira em torno da sua pessoa [Chávez], sua ideologia e sua estratégia tática. Assim ele consegue o êxito, chamado também de revolução bolivariana. Esta revolução busca criar um modelo similar ao sistema político que esteve implantado na Europa do Leste, e que hoje ainda subsiste em Cuba: uma ditadura socialista encabeçada por uma forte personalidade, um líder. Em Cuba, esse líder é Fidel Castro, e na Venezuela, Hugo Chávez".[1]
     A seita comunista espalha os seus membros numa gama variada de partidos, movimentos sociais ou ONGs de colorações que vão do róseo ao rubro, do socialismo dito democrático ao marxismo maoísta, stalinista, trotskista ou gramscista. Por exemplo, o Partido dos Trabalhadores (PT) é uma espécie de tábua de queijos, tal o leque de tendências de esquerda nele concentradas. Mas as eventuais divergências táticas – diversidade é palavra da moda nesses ambientes – não obstruem a fundamental concordância estratégica que as une: a mesma meta revolucionária. Por isso, qualquer que seja o vencedor das eleições presidenciais de 2010 no Brasil – Lula, Dilma, Serra, Aécio, Ciro Gomes, todos de esquerda – as rédeas do poder continuarão nas mãos da seita.
     Desde os tempos da extinta União Soviética, designou-se como Nomenklatura o rol dos funcionários graduados da burocracia governamental e membros da elite dirigente do partido.[2] De fato formavam uma verdadeira casta privilegiada, mas não só isso: sobretudo faziam parte de uma seita filosófico-religiosa, na qual as recompensas de ordem econômico-financeira ou os ostracismos eram circunstanciais, e a adesão sectária, o vínculo essencial.
     Esses fanáticos sectários constituem minorias disciplinadas e escoladas. Utilizam estruturas verticais ou redes lineares, que servem, em última análise, de linhas auxiliares a serviço da seita.
     Espalhados pelo mundo, seus corifeus dominam com perfeição a técnica de reunir em torno da causa uma periferia de incautos, desprevenidos, iludidos, considerados como "companheiros de viagem" ou "inocentes úteis" ("idiotas utiles", dizem os hispanos com mais acerto). Para tanto manuseiam o elenco temático do socialismo utópico – justiça social, solidariedade, igualdade, repartição de riquezas etc. Mas para galgar posições na seita o que conta não é essa cartilha utópica. Será decisiva a facilidade do neófito ou iniciado em se livrar da moral cristã ou burguesa: matar, roubar, fornicar, mentir são recursos úteis e necessários para a vitória da causa.
     A opinião pública em geral não distingue bem o que separa o socialismo do comunismo e o que os une. Na verdade ambos possuem a mesma doutrina e a mesma meta.
     A diferença é uma questão de método. Enquanto o comunismo marxista – nas versões leninista, stalinista ou maoísta – emprega a violência e a luta armada para alcançar o poder e depois a repressão policial feroz para nele se manter, os socialistas utilizam a via pacífica e eleitoral, agindo num compasso lento, gradual e processivo, para assim realizar a modificação das estruturas sócio-econômicas e do ordenamento jurídico das nações.
     O comunismo vermelho tingiu de sangue os lugares onde se implantou. O Livro Negro do Comunismo fez um balanço desse horror: cerca de cem milhões de mortos.
     O socialismo proteiforme tem o condão de se mostrar róseo nas nações onde participa do jogo eleitoral democrático, ou de apresentar coloração mais carregada onde as instituições que garantem a liberdade se encontram em situação agônica. Quando se aproxima do rubro, a sua face totalitária adquire mais visibilidade.
     O socialismo é uma rampa pela qual as pessoas e as nações resvalam para o comunismo. Lula e Chávez são matizações locais e circunstanciais de uma mesma doutrina e meta político-social. No caso do "Lula light" ou "Lulinha paz e amor", a passagem do socialismo ao comunismo é feita em meio à atonia geral. O presidente sindicalista já confessou ser uma "metamorfose ambulante": nos ambientes mais democráticos mostra-se rosado, quando está junto com os "companheiros" perde o desbotado e revela sua alma vermelha.
     Quanto à República Bolivariana da Venezuela e seu ditador, é expressivo o depoimento do escritor peruano Mario Vargas Llosa, reproduzido no jornal El Universal (28/05/2009): "Não há dúvida de que o processo em curso aproxima a Venezuela de uma ditadura comunista e afasta o país de uma democracia liberal". Afirmou ainda Vargas Llosa, durante palestra no auditório do hotel Caracas Palace: "Se este caminho não for interrompido, a Venezuela se transformará na segunda Cuba da América Latina. Não devemos permitir isso, por isso estamos aqui".[3]
     Há uma intensificação cromática no arco ideológico que vai do socialismo ao comunismo. Significa que quanto mais a cor é carregada, mais forte é o teor comunista. E há uma mitigação, em dégradé, no itinerário do comunismo ao socialismo. Quer dizer, por estratagema o comunismo rubro evolui para uma coloração desbotada própria ao socialismo. Essa evolução pode ser verificada na análise das três fases da marcha processiva comunista.
     Desde o início da fase leninista até o final do período de terror stalinista, a nota comum foi a extrema violência como principal instrumento para a conquista e permanência no poder, presente tanto na violenta repressão interna nos países comunistas quanto na expansão internacional por meio de guerras, golpes de estado, guerrilhas etc. Com o tempo, tornou-se patente o insucesso do comunismo vermelho no convencimento ideológico das massas. A Igreja Católica, duramente perseguida, resistiu heroicamente. A Igreja do Silêncio e a epopéia vivida pelo Cardeal Midzensty são exemplos eloqüentes desse período.
     Na fase gramscista, a partir de 1958-1960, o comunismo passou por uma metamorfose ou primeira Perestroika.[4] E o novo déspota do Kremlin, Nikita Khrushchov, encomendou a Pablo Picasso a pintura da pomba da paz, símbolo neocomunista de grande aceitação nos ambientes superficiais do Ocidente. Embora o comunismo rubro não cessasse de atuar, buscou-se de modo preferencial a convergência entre o mundo capitalista e o socialista. A guerra psicológica revolucionária foi muito utilizada para dar credibilidade aos neocomunistas e desprestigiar os anticomunistas autênticos. A partir dos anos 60 e 70 o neocomunismo gramscista empenhou-se na conquista da hegemonia sobre a sociedade civil procurando realizar o consenso de opiniões e a modelagem dos modos de ser e de sentir. Com isso desbotou-se um tanto o vermelho armorial do comunismo primevo.
     Enquanto isso, na Igreja deu-se um acontecimento de gravidade apocalíptica. O Concílio Vaticano II (1962-1965), que pretendeu ser apenas pastoral, omitiu-se em condenar o lobo vermelho, a seita comunista. Desde então, a infiltração das idéias comunistas nos meios católicos cresceu de modo assombroso. Socialismo cristão, Teologia da Libertação, "opção preferencial pelos pobres", Comissão Pastoral da Terra, Conselho Indigenista Missionário, exemplificam as numerosas bandeiras sectárias erguidas no próprio seio daquela que outrora foi o maior bastião de oposição espiritual e moral ao socialismo e ao comunismo.     
     A fase do caos factual inaugurou o ciclo dos fatos consumados impactantes. Os anos 80 e 90 foram marcados pela Perestroika de Gorbatchev (1985), a queda do Muro de Berlim (1989) e a dissolução da URSS (1991). E no início do milênio, dois outros fatos impactantes chocaram a opinião pública.
     A derrubada das Torres Gêmeas em Nova York (11/09/2001), num atentado promovido pelas redes do terrorismo muçulmano, abalou o prestígio e a vivência do american dream. Oito anos depois subiu ao poder Barack Hussein Obama, de raízes muçulmanas.
     Na Igreja Católica, deu-se a desconcertante revelação do Terceiro Segredo de Fátima em 26 de junho de 2000. O documento divulgado – pesam graves dúvidas sobre sua autenticidade – teve o condão de desmitificar a profecia marial anticomunista. Em termos psicológicos, os protagonistas do ato, hoje Papa Bento XVI e Cardeal Bertone, provocaram na opinião pública católica um choque criteriológico, à vista do conteúdo e da interpretação que propuseram sobre o suposto Terceiro Segredo revelado. Em outras palavras, o significado prático do assunto Fátima passou a ser: o comunismo está morto, a Rússia está em franco processo de conversão e já começou uma nova era, a Civilização do Amor. Nesse contexto, os eventos religiosos autorizados por Putin – tanto os promovidos pela Igreja Católica quanto pela Igreja Ortodoxa – salpicam com água benta a face da nova Rússia. Com isso a edulcoração do comunismo russo no regime de Putin atinge o seu clímax.
     Vladímir Putin exerceu o cargo de presidente da Rússia (1999-2008) e agora é o seu primeiro-ministro. Embora represente o controle governamental pelos quadros do KGB, de onde proveio, a mídia o apresenta como continuador do expansionismo dos czares dotado de carisma populista. Putin desempenha o papel de ex-KGB aberto ao mercado capitalista.
     O êxito da estratégia da Perestroika pode ser verificado nas entrelinhas das declarações de Mario Vargas Llosa já referidas: "Somente dois países do mundo mantêm a ficção da utopia socialista: a Coreia do Norte e Cuba".[5]
     Mirabile dictu! Os "especialistas em América Latina", reunidos no forum realizado no Hotel Caracas Palace retiraram a Rússia do rol dos países sob governo comunista! Conservaram apenas a Coreia do Norte e Cuba. São especialistas renomados cuja voz impressiona o Departamento de Estado norte-americano.
     Sem dúvida o dégradé da estratégia do comunismo a longo prazo alcançou inegável sucesso. Conseguiu convencer o Ocidente de que o comunismo russo morreu e tornou-se coisa do passado.
     Também a China, embora governada pelo Partido Comunista, não é mais considerada comunista, e sim, uma economia que se agiganta graças à abertura para o capitalismo.
     Para a ótica desses e de outros especialistas equivocados, companheiros de viagem" ou "inocentes úteis", a esquerda light – de Lula, Bachelet e Tabaré Vasquez – faz o contraponto ao socialismo rubro de Hugo Chávez. O equívoco só favorece os desígnios da seita.
     O caos factual traz em seu bojo o caos criteriológico. Socialismo e comunismo tornaram-se noções de múltiplo sentido que confundem o homem comum. Também os "especialistas" em América Latina, Rússia e China – dos governos republicanos ou democratas norte-americanos – se equivocam quando acreditam nessas metamorfoses policrômicas.
    A manifestação unânime dos representantes de 34 países na recente reunião da OEA (03/06/2009), onde foi aprovada uma resolução que anulou a suspensão da participação do governo cubano na entidade imposta em 1962, é indicativa de que o dégradé aplicado no regime castrista também obteve êxito. As cosméticas modificações introduzidas pelo ditador Raúl Castro, salpicadas de água benta na histórica visita do Cardeal Bertone à ilha-prisão, abrem caminho para o retorno da tirania cubana ao sistema interamericano.
     Se o estratagema socialista apresenta a utilidade de servir de cavalo de tróia do comunismo, por sua vez o dégradé do comunismo convence seus adversários e vítimas de que ele morreu e assim os desmobiliza e transforma em simpatizantes ou colaboradores. De enorme proveito para a seita e comprovado sucesso são as variações cromáticas do socialismo e do comunismo.
     _________

     NOTAS:
André F. Falleiro Garcia
    [1] Venezuela: chavismo converteu-se em "religião". Agência de notícias Zenit. Roma, 18 de fevereiro de 2009. 
    [2] Nomenklatura é uma palavra russa derivada do latim nomenclatura que significa lista de nomes. A casta dirigente soviética foi descrita pelo dissidente Mikhail Voslenski em A Nomenklatura - Como Vivem as Classes Privilegiadas na União Soviética (Record, RJ), que se inspirou na obra de Milovan Djilas, intitulada A Nova Classe
    [4] Khrushchov durante o XX Congresso do PCUS (1956) desmitificou o stalinismo genocida e em 1958 tornou-se primeiro-ministro. Pode-se fazer um paralelismo entre as mudanças que ele introduziu, e a reconstrução ou reestruturação (Perestroika) do comunismo que Mikhail Gorbatchev executou a partir de 1985. 
    [5] Ver acima a nota 3. 
[6 Plinio Corrêa de Oliveira, Revolução e Contra-Revolução, parte III, cap 2, 4 A.
[7] Mudança de hábito
Conferência realizada entre 1962 e 1965 gerou transformações profundas na IgrejaASSUNTO – MISSAANTES DO CONCÍLIO – Rezada em latim, com o padre voltado para o altar, de costas para os fiéis. Apenas membros do clero comandavam a celebração
DEPOIS DO CONCÍLIO – Rezada no idioma de cada país, com o padre de frente para o público. Mulheres e homens leigos (que não são do clero) podem ajudar na celebração
ASSUNTO – SEXO
ANTES DO CONCÍLIO – Doutrina rígida, contrária ao sexo antes do casamento e ao aborto, mesmo em caso de estupro
DEPOIS DO CONCÍLIO – Manteve a mesma posição
ASSUNTO – RELACIONAMENTO COM OUTRAS RELIGIÕES
ANTES DO CONCÍLIO – Desconfiança em relação aos ensinamentos de religiões não-cristãs (islamismo, judaísmo, etc.)
DEPOIS DO CONCÍLIO – Aceita a idéia de que, por meio de outras religiões, também é possível conhecer Deus e a salvação
ASSUNTO – CULTO AOS SANTOS
ANTES DO CONCÍLIO – Proliferação de “santos” criados pela crença popular e não-canonizados pela Igreja
DEPOIS DO CONCÍLIO – “Santos” não-canonizados são abolidos. Cristo volta a ser o centro das atenções na missa
ASSUNTO – COMPORTAMENTO DO SACERDOTE
ANTES DO CONCÍLIO – Uso obrigatório da batina e de outros símbolos da Igreja. Casamento e relações sexuais são proibidos
DEPOIS DO CONCÍLIO – Cai o uso obrigatório da batina: agora, os padres podem usar trajes sociais. Segue a proibição ao casamento e ao sexo
ASSUNTO – QUESTÕES POLÍTICAS
ANTES DO CONCÍLIO – Condenação do capitalismo e esforço para evitara “contaminação” do catolicismo por idéias comunistas
DEPOIS DO CONCÍLIO – Continua a condenação ao capitalismo e ao comunismo, mas aumenta um pouco a liberdade dos teólogos para interpretar a Bíblia